sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A TERRA DAS AGUAS !!




Os dois maiores arquipélagos fluviais do mundo estão na Amazônia.

No município de Barcelos (AM), no leito do rio Negro, um conjunto de mais de 700 ilhas forma o arquipélago de Mamirauá - há quem diga que esse número chega a 1.200, dependendo do volume de água do rio. Sua área foi determinada na década de 1990 por pesquisadores da Nasa (agência espacial norte-americana), que informaram ser de 140 quilômetros de extensão por 20 quilômetros de largura. O segundo maior arquipélago fluvial é o de Anavilhanas e situa-se no mesmo estado, nos municípios de Novo Airão e Manaus. Ele também está no rio Negro e é composto por cerca de 400 ilhas, distribuídas por uma área de 100 quilômetros de extensão por 20 quilômetros de largura.




Cataratas de Iguaçu tem concorrente de peso (e altura) na Amazônia venezuelana

Lá da Venezuela vem a representante da região amazônica que concorre a uma vaga entre as "Sete Novas Maravilhas da Natureza", para a qual também é candidata a nossa Cataratas de Iguaçu. É o Salto Angel, considerada a maior cachoeira do mundo com 979 metros de altura e situada no Parque Nacional de Canaima, no sudeste da Venezuela. Descoberta em 1937 pelo piloto americano Jimmy Angel, a cachoeira é hoje um conhecido ponto de visitação turística.



O rio Negro tem o dobro de espécies de peixes encontradas em todos os rios da Europa

Maior afluente da margem esquerda do rio Amazonas, segundo maior em volume de água (atrás apenas do Amazonas), o rio Negro tem 450 espécies de peixes catalogados. Para se ter uma idéia do que esse número representa quando se aborda biodiversidade, todas as espécies de água doce registradas na Europa não ultrapassam 200.



Ao se encontrarem, as águas do rio Amazonas e Tapajós fluem lado a lado sem se misturar durante 8 quilômetros.

O fenômeno, que ocorre bem em frente da cidade de Santarém, é provocado pelas diferenças de densidade, temperatura e quantidade de sedimentos de cada um dos rios que possuem cores diferentes. As águas barrentas de cor de argila do rio Amazonas são mais escuras do que as verde azuladas e límpidas do Tapajós.



A pororoca é a elevação súbita das águas do rio Amazonas provocada pelo encontro das marés ou de correntes contrárias.

O fenômeno recebe esse nome por emitir um barulho enorme – em tupi significa estrondo. Quando a pororoca ocorre, principalmente nas mudança das fases da Lua, formam-se ondas de dezenas de metros de altura. Com velocidade de até cinquenta quilômetros por hora e duração variando entre quinze e trinta minutos, a onda arrasta tudo o que estiver pela frente. A pororoca prenuncia a enchente. Alguns minutos antes de chegar, há uma calmaria, um momento de silêncio. As aves se aquietam e até o vento parece parar de "soprar". É ela que se aproxima.



Os afluentes do Amazonas


O Rio Amazonas, desde sua nascente nos Andes peruanos até sua foz no Oceano Atlântico, percorre 6.515 km, atravessando quase todo o Peru e três Estados brasileiros. Tamanha grandiosidade garante ao rio mais de mil afluentes, formando assim o maior sistema fluvial do mundo.

Dentre os principais afluentes está o Rio Madeira (o mais longo), que nasce com o nome de rio Mamoré, e percorre cerca de 3.200 km entre os Estados do Amazonas e Rondônia. O número de rios auxiliares confere ao Rio Amazonas o título de maior do mundo em volume de água.

Sua área de drenagem total é superior a 5,8 milhões de km2, dos quais, 3,9 milhões no Brasil, uma área quase igual a do continente europeu. O Amazonas descarrega no Atlântico cerca de 20% do total que chega aos oceanos em todo o planeta.

Nesse sistema de rios, várias denominações são dadas às diferentes formas do curso das águas: os furos ou paranás são pequenos canais que ligam um rio ao outro, igarapés são riachos que entrecortam o relevo e há também os lagos, formados em terras mais baixas e alargadas.

Fonte: Editora Horizonte

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