sábado, 30 de julho de 2011

CONSERTANDO O MUNDO

                Consertando o Mundo.
                 Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu laboratório, em busca de respostas para suas dúvidas.
                  Certo dia, seu filho, de sete anos, invadiu o seu “santuário”, decidido a ajuda-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer com que o filho fosse brincar em outro lugar.
                  Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente, deparou-se com o mapa do mundo e alegrou-se, pois era exatamente o que procurava! Com o auxilio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:
                   - Você gosta de quebra-cabeça? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho. Mas não se esqueça: faça tudo sozinho!
                   Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas  depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
                   - Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!
                   A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível, na sua idade, ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo que seria um trabalho digno de uma criança. Para a sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. “Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?”, perguntou-se o cientista, e resolveu averiguar com o filho como ele tinha conseguido tal feito:
                  - Você não sabia como era o mundo, meu filho! Como conseguiu?
                  - Pai, eu não sabia como era o mundo, mas, quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem, que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei à folha e vi que havia consertado o mundo!
                                                               

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